A LEAF, indústria brasileira fabricante da primeira solução em poliuretano do mundo que produz espumas totalmente biodegradáveis e recicláveis, foi convidada pela ONU para falar sobre inovação sustentável e desafios de governança ESG na COP28 (28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), que está sendo realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, até 12 de dezembro.
A COP28 reúne líderes mundiais para tratar de ações concretas de combate à emergência climática. Estão na conferência 197 países e mais de 200 líderes de todo o mundo. A participação da LEAF é um testemunho do impacto global da inovação trazida pela empresa. A tecnologia LEAF, com desenvolvimento 100% nacional, apresenta uma solução prática e viável para substituir uma ampla cadeia de itens hoje fabricados a partir do petróleo e que estão no dia a dia de todas as pessoas, em todo o mundo, por um produto verde, escalável, biodegradável e reciclável.
“Esta é também uma grande oportunidade de mostrar a capacidade de inovação para a sustentabilidade mundial, que nasce aqui no Brasil”, comenta o CEO da empresa, Jesse Mella.
O poliol LEAF é renovável (tem base vegetal) e neutro em carbono. A partir dele, são desenvolvidas soluções de poliuretano com propriedades recicláveis para diversas aplicações, em diferentes setores da indústria — os poliuretanos estão presentes em diversos itens, como em revestimentos de paredes e telhados, colchões, travesseiros, sofás e em várias peças de automóveis. Como toda a espuma feita com LEAF é 100% biodegradável, o produto ajuda a reduzir o volume de resíduos e as emissões de GEE (gases de efeito estufa).
“A participação na COP28 faz parte do nosso esforço para promover essa solução sustentável em todos os setores, inspirando outros segmentos de mercado a abraçar a inovação para a sustentabilidade, para fazer a diferença no dia a dia das pessoas com uma solução real e viável”, afirma o CEO. “Queremos auxiliar a indústria em uma transição do discurso teórico para soluções práticas que realmente promovam o desenvolvimento sustentável do futuro, sem greenwashing.”
O processo de produção da LEAF Polyol não se limita à criação de um produto sustentável e se estende à criação de um sistema sustentável e equitativo que busca beneficiar todos os envolvidos — desde os pequenos agricultores que cultivam as matérias-primas utilizadas na fabricação até os consumidores que usam os produtos.
A empresa prioriza a sustentabilidade ambiental em todas as etapas de sua atuação. O processo de fabricação leva um tempo significativamente menor do que o do produto tradicional. Além disso, o consumo de energia foi projetado para ser o menor possível e para ser compatível com a melhor matriz energética, utilizando energia solar e outras fontes renováveis.
Para cada 1 kg do biopoliol LEAF produzido, são retirados do meio ambiente 0,725 kg CO2/eq. Ou seja, o biopoliol tem pegada negativa de carbono. Em média, o produto equivalente feito à base de petróleo (de origem fóssil) gera cerca de 4 kg CO2/eq por 1kg de material. “O poliol LEAF é a primeira matéria-prima ‘capturadora de carbono’ do setor químico, e além disso, nossa pegada de carbono não é apenas menor, mas 100% certificada por organizações e empresas internacionais”, diz Mella.
A LEAF foi fundada em Itajaí, em Santa Catarina. Na cidade, a companhia mantém seu laboratório de pesquisa e desenvolvimento. Já no início de 2024 a empresa começará a vender e a distribuir na Europa, dentro de seu plano de negócios, que estima forte expansão internacional. Preparando-se para uma demanda muito mais alta no exterior do que no Brasil, a LEAF já conta com duas unidades fabris no país, tem suporte logístico para toda a América Latina e, no próximo ano, terá unidades de produção na Europa e na Ásia, para a demanda internacional.
Dentro de sua estratégia global, a empresa abrirá ainda filiais na Europa e nos EUA, além de contar com escritório e centro de vendas em São Paulo. “Na COP28, estamos ao lado de grandes empresas, entidades e lideranças mundiais representando muito bem não só o Brasil, como a indústria química global”, diz o CEO. “Somos parceiros da cadeia produtiva do poliuretano para solucionar os desafios do cumprimento das metas ambientais, produtivas e econômicas, cobradas pelo mercado e pela sociedade”, afirma ainda Mella. “Ajudamos a gerar impacto positivo de ponta a ponta. A LEAF busca fazer parte de uma grande transformação para um mundo menos dependente do petróleo.”
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